26.2.05

Ladrão baiano

Essa do ladrão baiano (saiu em todos os jornais) é emblemática.

O rapaz, competente, assaltou uma casa. Roubou alguma coisa. Mais competente, assaltou a casa ao lado. Roubou quase tudo. Competentíssimo, assaltou a terceira casa. Roubou o máximo que podia. Carregando seus troféus, entrou na quarta casa.

Mas aí a baianidade foi mais forte. Deitou num sofá, ferrou no sono. Foi preso.


(Millor)

17.2.05

Ateu, graças a Deus!

«A ideia de um Ente supremo que cria um mundo no qual uma criatura deve comer outra para sobreviver e, então, proclama uma lei dizendo: 'Não Matarás' é tão monstruosamente absurda que não consigo entender como a humanidade a tem aceite por tanto tempo.» Peter de Vries

16.2.05

"Mulher é como pilha, tem no mínimo um lado positivo.” (Firmino Tei-Tei)
Em matéria de tal e coisa, tudo mais é assim mesmo... (Falcão)

12.2.05

A diferença entre um simples marketing e o poder de uma marca

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
Você chega pra ela e diz:
Oi, sou muito bom de cama. Esta interessada?
Isso é Marketing Direto.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
Você da um toque em seu amigo. Ele chega pra ela e diz:
Oi, meu amigo ali e muito bom de cama. Esta interessada?
Isso é Propaganda.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
De alguma maneira você descobre o telefone dela.
Você telefona, bate um papinho e diz:
Oi, sou muito bom de cama. Esta interessada?
Isso é Telemarketing.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro la do da sala.
Voce chega perto dela com a melhor roupa, usa o melhor perfume, da o melhor sorriso e começa a conversar. E super educado, anda com charme, abre a porta para ela. Depois olha para ela e diz:
Sou muito bom de cama também.... Esta interessada?
Isso é Campanha de Marketing.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
Você a reconhece, vai ate ela, refresca a memória e a faz rir. Então diz:
Continuo bom de cama. Esta Interessada?
Isso é Manutenção de Clientes.

AGORA SE:

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
ELA VEM ATE VOCÊ e diz:
Oi, ouvi dizer que você e muito bom de cama. Esta interessado?

ISSO, MEU CARO, É O PODER DA MARCA!

A diferença entre um simples markting e o poder de uma marca

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
Você chega pra ela e diz:
Oi, sou muito bom de cama. Esta interessada?
Isso é Marketing Direto.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
Você da um toque em seu amigo. Ele chega pra ela e diz:
Oi, meu amigo ali e muito bom de cama. Esta interessada?
Isso é Propaganda.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
De alguma maneira você descobre o telefone dela.
Você telefona, bate um papinho e diz:
Oi, sou muito bom de cama. Esta interessada?
Isso é Telemarketing.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro la do da sala.
Voce chega perto dela com a melhor roupa, usa o melhor perfume, da o melhor sorriso e começa a conversar. E super educado, anda com charme, abre a porta para ela. Depois olha para ela e diz:
Sou muito bom de cama também.... Esta interessada?
Isso é Campanha de Marketing.

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
Você a reconhece, vai ate ela, refresca a memória e a faz rir. Então diz:
Continuo bom de cama. Esta Interessada?
Isso é Manutenção de Clientes.

AGORA SE:

Você vai a uma festa e vê uma garota atraente do outro lado da sala.
ELA VEM ATE VOCÊ e diz:
Oi, ouvi dizer que você e muito bom de cama. Esta interessado?

ISSO, MEU CARO, É O PODER DA MARCA!

8.2.05

Testando o sensacional WBloggar

Vejamos como ficou esta parada depois das modificações do Marcelo...

7.2.05

Riremos, pois....

"Chegando eu, semana passada de São Paulo, trouxe de lá , na bagagem, uma máquina fotográfica daquelas providas de timer - dispositivo que retarda o clic final da câmera, permitindo ao fotografo também sair no retrato. Armei a máquina num tripé em frente a casa da fazenda e convidei tudo quanto era parente e aderente a pousarem para uma foto. Liguei o disparador e corri para me colocar junto à parentalha, dentro do raio do foco da lente. No que eu corri, todo mundo correu, não ficou ninguém para a fotografia. Vendo o meu desapontamento, voltaram desconfiados e então eu perguntei:

- Porque vocês correram? No que a minha sogra respondeu:

- Ora, se você que é o dono correu!..."
O JUMENTO NOSSO IRMÃO (Falcão)
“Cada um é cada qual.” (Dona Jarina)


Pelo jornal o dia me chega com o seguinte: Jumentos sacrificados no Ceará “...jumentos pegos nas estradas são mortos a pauladas e jogados em uma vala, e muitos são enterrados ainda com vida. A estimativa é que 4.000 animais tenham sido mortos dessa maneira, desde janeiro de 2002. As últimas denúncias foram recebidas este mês pela União Internacional Protetora dos Animais (Uipa). Segundo a qual, a última matança (150 jumentos), foi em nove de maio, e para morrer cada animal recebe uma paulada na cabeça. Em seguida, é jogado em uma vala cavada por trator". Minha sogra, pra não perder o costume, ainda falou: “Ainda bem que você não estava lá”...

Todo mundo, e a mulher de ‘seu’ Raimundo, sabe que os tempos atuais são apocalípticos. Mas, será que o jumento nosso irmão está marcado no rol dos pecadores sujeitos a tal castigo? O certo é que a matança já era comum na década de setenta, quando o animal foi quase extinto pelos (segundo dizem), grandes frigoríficos que utilizavam sua carne para fazer salsicha, enlatados e congêneres. Ainda segundo a língua do povo, o bicho também era usado (o sangue) para fazer vacina.

Naquela época, o Padre Antônio Vieira, escritor cearense falecido recentemente, lançou as bases de um movimento em defesa do jegue. Primeiro com o livro O JUMENTO NOSSO IRMÃO, que foi até traduzido para o inglês (The donkey, our brother) e publicado em Nova Iorque e, depois, com a criação do CLUBE MUNDIAL DO JUMENTO, reunindo jornalistas, políticos, intelectuais e artistas. Uns menos e outros mais aparentados com o quadrúpede.
Dizem que Brigite Bardot,- que quando ficou velha e feia que nem um bicho, adquiriu um repentino amor pelos animais, teria se apaixonado perdidamente pelo jumento quando viu a catilogência fálica da criatura.

Para quem não sabe, no Brasil vivem cinco “marcas” de jumento: O cabano(com as orelhas quebradas), o baé ( baixinho), o pega (o maior) , o canindé (preto com a barriga branca), e o gabinete (que tem a maior pujança genitálica, chegando o seu “bráulio” (que arrasta no chão) a servir como tração extra quando o animal por acaso atola). Foi por ele que Brigite Bardot se encantou.

Por causa dessa campanha do Padre Vieira e também pelo desuso na agricultura no transporte e na alimentação, o quadro se reverteu (como diria o grande filósofo paraibano Getúlio França, guitarrista da renomada banda Diarréia): agora está sobrando jumento e o preço de um deles, segundo o IGP, chegou ao ridículo valor de R$ 5,00. Ninguém os quer nem de graça. Por isso eles vagam aos lotes pelas estradas, onde são pegos e depois mortos pelos órgãos (in) competentes.

Uma pena... O jegue que esteve presente, por três vezes, na vida de Jesus: no nascimento, na fuga para o Egito, e na entrada triunfal em Jerusalém, no domingo de Ramos, é um bicho de 1001 utilidades e poderia ser utilizado, inclusive nas grandes cidades, em atividades variadas:

• No trânsito – a prefeitura doaria um jegue para cada cidadão (e confiscaria seu carro) contribuindo para o desafogo do tráfego e a diminuição da poluição, já que o jumento é menor que um automóvel e não usa combustível fóssil,

• Na segurança – um jumento bem treinado é capaz de dar cabo de dois ou três bandidos,

• Como relógio/despertador – o relincho de um jegue tanto é alto (em matéria de volume), como é pontual, ele sempre relincha em horários cheios, ou seja: de hora em hora ou de meia em meia hora ou, ainda, de quinze em quinze minutos. Melhor que o relógio do homem do Baú...

No mais, é como disse Luiz Gonzaga, o rei do baião: “O bicho é servidorzinho!”
PALAVRAS SÃO PALAVRAS...
“Um homem que não tem o que falar também não precisa cuspir”. (Mané Filismino)

Em boca fechada não entra mosca. Em compensação, quem cala consente. Mas, porém, se você não disser, vem alguém e diz. Foi pensando assim que eu, a partir de um certo dia, desatei a falar besteira, sem dó nem piedade de quem quer que viesse a ouvir. É claro que no meio da ruma, ou seja, da quantidade acaba extraindo-se alguma qualidade, o que no meu caso, confesso, vem a ser um tanto ou quanto difícil. Em todo caso, depois de muito garimpar, eu acho que encontrei, no meio de todo o meu cabedal frasístico, alguma coisa que vale a pena expor, aqui, para o gáudio, o deleite e o aprendizado de sua pessoa, leitor. Lá vai:

- O boi se conhece pelo chifre e o homem pela palavra. Já o homem corno é indiscutível.

- O governo inventa tudo quanto é ruim pra melhorar a vida da gente.

- Minha única vantagem sou eu.

- Se eu não voltar atrás, pra frente é que eu não volto.

- O inglês dos americanos eu entendo, o problema é o daqui.

- As coisas não acontecem necessariamente nessa ordem, pode ser de lá pra cá.

- Eu posso até melhorar, mas não mudo.

- O problema é que nem todos que se aventuram a pôr um ovo em pé, têm ovo ou perna.

- Com a ajuda de pessoas dispostas a se arriscar, eu vou até para a missa.

- O baixo nível de nossa política é um dos mais altos do mundo.

- Todo ser humano tem um pouco de gente.

- A verdade é que jamais voltarei a ser aquilo que nunca fui.

- Houve um tempo em que só o pessoal que trabalhava pra mim valorizava meu autógrafo.

- As únicas pessoas que pensam mais em dinheiro que os ricos são os pobres.

- O diferente em mim é que eu deixo transparecer esse quê de não-sei-o-quê.

- Houve um tempo em que eu pensava que clitóris era marca de relógio.

- De tanto o governo mexer na economia, a gente finda aprendendo a comer bosta.

- Dois eventos marcaram a minha vida: A 1ª tentativa e a 2ª desistência.

- Suficientemente estimulado, sou capaz até de arrotar em si bemol.

- Quando o dia clareou é que eu percebi que, além do amor, eu também estava praticamente cego.

- O brasileiro devia colaborar e ir logo para a PQP antes que o governo tome a iniciativa.

(Falcão)
O QUOCIENTE INTERNACIONAL DE BOIOLAGEM
“Toda regra tem 28 dias de exceção”. (Bione)
by Falcão

Ler. Taí uma coisa pra satisfazer, por demais, esse locutor que aqui vos fala! E isso é, em mim, um vício antigo, coisa adquirida desde eu menino, sob a luz das lamparinas lá de Pereiro, quando também ganhei, de brinde, uma baita miopia, que depois de zerada ante o bisturi eletrônico do doutor Macilon, agora ameaça voltar. Mesmo porque, agora é que eu estou com a gota em matéria de leitura...
Comigo é desse jeito, o que vier morre. Do gibi antigo à embalagem de sabonete, da bula do remédio pra tosse ao jornal de ontem...Não quero nem saber, eu to é lendo.
E foi assim, que revirando umas coisas antigas aqui em casa, dei de olhos com alguns exemplares antigos do PAPA-FIGO, “órgão vibrante, latejante e noticioso”, editado em Recife, pelo intrépido Manoel Bione e sua corriola.
E aí, nas páginas amareladas do PAPA-FIGO, eu revi um hilariante e informativo Q.I.B. – Quociente Internacional de Boiolagem, que eu (de antemão, dizendo não nutrir nenhum tipo de preconceito), a título pedagógico, e depois de fazer uma compilação, repasso para o vosso conhecimento.
No dito QIB, para cada ato do suposto boiola, corresponde uma pontuação que o qualifica ou não como tal, veja:
- Dizer “Estou exaaausto!”, se espreguiçando – 56 pontos
- Usar macacão jeans sem ser operário – 44 pontos
- Desmaiar – 10 pontos
- Ter um passamento – 15 pontos
- Ter um troço – 82 pontos
- Usar suspensório – 17 pontos
- Achar ótimo – 35 pontos
- Achar óoootimo! – 46 pontos
- Achar ma-ra-vi-lho-so! – 87 ponto
- Pedir sobremesa – 10 pontos
- Pedir figo em calda – 20 pontos
- Pedir delícia de abacaxi – 61 pontos
- Caçar borboletas – 104 pontos
- Chorar assistindo TITANIC – 270 pontos
- Fazer manobras radicais no carro sem tirar a mão do câmbio – 200 pontos
- Dançar sozinho ouvindo walkman – 80 pontos
- Dormir de meia – 34 pontos

No carnaval:
- Abanar-se com leque de propaganda – 43 pontos
- Sair com cobra no pescoço – 602 pontos
- Falar gírias em italiano (amore mio, i vero, capici, ecco) – 154 pontos
- Exibir tatuagem na bunda – 977 pontos
- Saltitar ao abrir as cortinas de casa – 130 pontos
- Sair fantasiado de super-herói – 50 pontos
- Sair fantasiado de Robin – 120 pontos
- Sair fantasiado de Bambi – 300 pontos
- Chupar picolé pra matar a sede – 85 pontos
- Tirar foto de recordação do carnaval – 75 pontos
- Tirar foto de recordação com algum homem ao lado – 175 pontos
- Tirar foto com algum homem por trás – 302 pontos

No futebol:
- Roer unha enquanto torce – 97 pontos
- Assistir aos jogos tomando cafezinho – 17 pontos
- Assistir aos jogos tomando chá – 28 pontos
- Chorar quando a seleção ganha (ou perde) uma partida – 99 pontos

Avisam, também, os papafiguenses que o simples fato do sujeito conferir tal lista já tem uma pontuação de 80 pontos na sua carteira de habilitação à viadagem. E a marca de 300 pontos é fatal.
Jo defecava in el mato
Quando mi jogaram una piedra
La piedra bateu em mi costa,
bateu em mi costa
Mi melei todo di bosta
Mi melei todo di mierda
Só por causa de una piedra
Só por causa de una piedra
Mi melei todo di mierda

O fluente espanhol de Falcão...