between, my wel!
(entre, meu bem!
28.7.05
Etimologia da etimologia
(para o meu amigo Moacyr (BABEL), o não-escritor)
A palavra etimologia, etymology em inglês, vem do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (estudo, descrição, relato) e significa hoje o estudo científico da origem e da história de palavras. Conhecer a evolução do significado de uma palavra desde sua origem significa descobrir seu verdadeiro sentido e conhecê-la de forma mais completa. O estudo etimológico de palavras, além do aspecto curioso, demonstra as origens comuns e as semelhanças encontradas no plano de vocabulário entre as línguas européias, como é o caso do inglês e do português.
A palavra etimologia, etymology em inglês, vem do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (estudo, descrição, relato) e significa hoje o estudo científico da origem e da história de palavras. Conhecer a evolução do significado de uma palavra desde sua origem significa descobrir seu verdadeiro sentido e conhecê-la de forma mais completa. O estudo etimológico de palavras, além do aspecto curioso, demonstra as origens comuns e as semelhanças encontradas no plano de vocabulário entre as línguas européias, como é o caso do inglês e do português.
26.7.05
Brinca com God...
Êxodo
11:10. Moisés e Aarão fizeram todos esses prodígios diante do Faraó. Javé, porém, endureceu o coração do Faraó. E este não deixou que os filhos de Israel partissem do seu país.
12:29. À meia-noite, Javé feriu todos os primogênitos do Egito: desde o primogênito do Faraó, que iria suceder-lhe no trono, até o primogênito do prisioneiro que estava na cadeia e até os primogênitos dos animais.
11:10. Moisés e Aarão fizeram todos esses prodígios diante do Faraó. Javé, porém, endureceu o coração do Faraó. E este não deixou que os filhos de Israel partissem do seu país.
12:29. À meia-noite, Javé feriu todos os primogênitos do Egito: desde o primogênito do Faraó, que iria suceder-lhe no trono, até o primogênito do prisioneiro que estava na cadeia e até os primogênitos dos animais.
DIGA NÃO ÀS DROGAS!
Luiz Fernando Veríssimo
Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de "experimenta, depois, quando voce quiser, e só parar..." e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", "da terra", que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do "Chitãozinho e Xororó" e em seguida um do "Leandro e Leonardo". Achei legal, coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de "Amigo" e acabei comprando pela primeira vez.
Lembro que cheguei na loja e pedi: Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano. Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve...
"Banda Eva", "Cheiro de Amor", "Netinho", etc. Com o tempo, meu amigo foi oferecendo coisas piores: "É o Tchan", "Companhia do Pagode", "Asa de Águia" e muito mais. Após o uso contínuo eu já não queria mais saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer a bunda como eu nunca havia mexido antes.
Então, meu "amigo" me deu o que eu queria, um Cd do "Harmonia do Samba". Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, minha razão de existir. Eu pensava por ela, respirava por ela, vivia por ela! Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais...
Comecei a frequentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show de encontro dos grupos "Karametade" e "Só pra Contrariar", e ate comprei a Caras que tinha o "Rodriguinho" na capa.
Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro, meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo.
Não deu outra: entrei para um grupo de Pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma "música" que não dizia nada, eu e mais 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos e fazíamos sinais combinados.
Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e pedi a coletânea "As Melhores do Molejão". Foi terrível!! Eu já não pensava mais!! Meu senso critico havia sido dissolvido pelas rimas "miseráveis" e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas a fase negra ainda estava por vir.
Cheguei ao fundo do poço, no limiar da condição humana, quando comecei a escutar "Popozudas", "Bondes", "Tigroes", "Motinhas" e "Tapinhas". Comecei a ter delírios, a dizer coisas sem sentido. Quando saía à noite para as festas pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas; uns nobres queriam me mostrar o "caminho das pedras", outros extremistas preferiam o "caminho dos templos". Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa.
Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de Rock, MPB, Progressivo e Blues. Mas o meu médico falou que é possível que tenham que recorrer ao Jazz e até mesmo a Mozart e Bach.
Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles nã se preocupam com a sua saúde, por isso tapam sua visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável e distante; vai perder as referencias e definhar mentalmente.
Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte: não ligue a TV no Domingo à tarde; não escute nada que venha de Goiânia ou do interior de São Paulo; não entre em carros com adesivos "Fui ... ".
Se te oferecerem um CD, procure saber se o suspeito foi ao programa da Hebe ou se apareceu no Sabadão do Gugu. Mulheres gritando histericamente e outro indício; não compre nenhum CD que tenha mais de 6 pessoas na capa; não vá a shows em que os suspeitos façam gestos ensaiados; não compre nenhum CD que a capa tenha nuvens ao fundo; não compre qualquer CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil; e não escute nada que o autor não consiga uma concordância verbal mínima. Mas, principalmente, duvide de tudo e de todos. A vida e bela! Eu sei que você consegue! Diga não às drogas!
12.7.05
INJUSTIÇAS DA LÍNGUA PORTUGUESA
A Sociedade Feminina Brasileira se queixa (com razão) do tratamento machista existente na gramática portuguesa.
Veja só alguns exemplos:
Cão - melhor amigo do homem
Cadela - puta
Vagabundo - homem que não trabalha
Vagabunda - puta
Touro - homem forte
Vaca - puta
Pistoleiro - homem que mata pessoas
Pistoleira - puta
Aventureiro - homem que se arrisca, viajante, desbravador
Aventureira - puta
Garoto de rua - menino pobre, que vive na rua
Garota de rua - puta
Homem da vida - pessoa com sabedoria, adquirida ao longo da vida
Mulher da vida - puta
A expressão:
"comer todas"(homem) - garanhão,machismo total.
"comer todos"(mulher) - puta
O galinha - o "bonzão", que traça todas
A galinha - puta
Tiozinho - irmão mais novo do pai
Tiazinha - puta
Feiticeiro - conhecedor de alquimias
Feiticeira - puta
Maluf, ACM , Jáder Barbalho e Eurico Miranda - Políticos
A mãe deles - putas
E para finalizar....
Puto - nervoso, irritado, bravo
Puta - puta
Veja só alguns exemplos:
Cão - melhor amigo do homem
Cadela - puta
Vagabundo - homem que não trabalha
Vagabunda - puta
Touro - homem forte
Vaca - puta
Pistoleiro - homem que mata pessoas
Pistoleira - puta
Aventureiro - homem que se arrisca, viajante, desbravador
Aventureira - puta
Garoto de rua - menino pobre, que vive na rua
Garota de rua - puta
Homem da vida - pessoa com sabedoria, adquirida ao longo da vida
Mulher da vida - puta
A expressão:
"comer todas"(homem) - garanhão,machismo total.
"comer todos"(mulher) - puta
O galinha - o "bonzão", que traça todas
A galinha - puta
Tiozinho - irmão mais novo do pai
Tiazinha - puta
Feiticeiro - conhecedor de alquimias
Feiticeira - puta
Maluf, ACM , Jáder Barbalho e Eurico Miranda - Políticos
A mãe deles - putas
E para finalizar....
Puto - nervoso, irritado, bravo
Puta - puta
9.7.05
Puta merda!
“O vocábulo MERDA tem múltiplas aplicações. Pode mesmo ser considerado um curinga da literatura nacional. Exemplos:
- Como indicação geográfica 1: “Onde fica essa merda?”
- Como indicação geográfica 2: “Vá à merda!”
- Como indicação geográfica 3: “18h30min? Vou embora dessa merda.”
- Como substantivo qualificativo: “Você é um merda.”
- Como indexador monetário: “Você não vale merda.”
- Como auxiliar quantitativo: “Trabalho pra caramba e não ganho merda nenhuma!”
- Como indicador de especialização profissional : “Ele só faz merda.”
- Como sinônimo de covarde: “Seu MERDA!”
- Como questionamento dirigido: “Fez merda, né?!”
- Como indicador visual: “Não se enxerga merda nenhuma!”
- Como sensação olfativa: “Isto está me cheirando merda...”
- Como elemento de dúvida na indicação do caminho a ser percorrido: “Por que você não vai à merda?”
- Como especulação de conhecimento e surpresa: “Que merda é essa?”
- Como indicador de ressentimento natalino: “Não ganhei merda nenhuma de presente!”
- Como indicador de admiração: “Puta Merda!!”
- Como indicador de rejeição : “Puta Merda!!!!”
- Como indicador de indignação : “Puta, que Merda!!!!!!”
- Como auxiliar impositivo de aceleração: “Rápido com essa merda!”
- Como indicador de espécie: “O que esse merda pensa que é ?”
- Como indicador de continuidade: “Na mesma merda de sempre.”
- Como indicador de desordem: “Tá tudo uma merda!”
- Como constatação científica dos resultados da alquimia: “Tudo o que ele toca vira merda!”
- Como resultado aplicativo : “Deu merda.”
- Como constatação negativa : “Que merda !!!!”
- Como classificação literária: “Êta textinho de merda.”
- Como expressão de desabafo ou de ira: “M E E E E R D A ! ! ! ! !
- Como indicação geográfica 1: “Onde fica essa merda?”
- Como indicação geográfica 2: “Vá à merda!”
- Como indicação geográfica 3: “18h30min? Vou embora dessa merda.”
- Como substantivo qualificativo: “Você é um merda.”
- Como indexador monetário: “Você não vale merda.”
- Como auxiliar quantitativo: “Trabalho pra caramba e não ganho merda nenhuma!”
- Como indicador de especialização profissional : “Ele só faz merda.”
- Como sinônimo de covarde: “Seu MERDA!”
- Como questionamento dirigido: “Fez merda, né?!”
- Como indicador visual: “Não se enxerga merda nenhuma!”
- Como sensação olfativa: “Isto está me cheirando merda...”
- Como elemento de dúvida na indicação do caminho a ser percorrido: “Por que você não vai à merda?”
- Como especulação de conhecimento e surpresa: “Que merda é essa?”
- Como indicador de ressentimento natalino: “Não ganhei merda nenhuma de presente!”
- Como indicador de admiração: “Puta Merda!!”
- Como indicador de rejeição : “Puta Merda!!!!”
- Como indicador de indignação : “Puta, que Merda!!!!!!”
- Como auxiliar impositivo de aceleração: “Rápido com essa merda!”
- Como indicador de espécie: “O que esse merda pensa que é ?”
- Como indicador de continuidade: “Na mesma merda de sempre.”
- Como indicador de desordem: “Tá tudo uma merda!”
- Como constatação científica dos resultados da alquimia: “Tudo o que ele toca vira merda!”
- Como resultado aplicativo : “Deu merda.”
- Como constatação negativa : “Que merda !!!!”
- Como classificação literária: “Êta textinho de merda.”
- Como expressão de desabafo ou de ira: “M E E E E R D A ! ! ! ! !
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