18.12.08

Testamento e Arrebatamento

Os livros bíblicos, tanto os do AT quanto os do NT, não trazem, com raras exceções, como o Eclesiástico, a assinatura de seu autor. Mas os livros apocalípticos são assinados. Só que também não com os nomes de seus autores e sim com o nome de um personagem importante do passado que, em geral, é a figura central do livro. Este é um recurso literário conhecido como pseudonímia. A pseudonímia é o uso de um "nome falso", processo através do qual antigos heróis da história israelita intervêm no momento presente, o momento vivido pelo escritor. Deste modo, Henoc, Salomão, Moisés, Baruc, Esdras, Jó, Adão, Abraão, Elias, Isaías e tantos outros aparecem como autores e personagens centrais de livros escritos entre 200 a.C. e 100 d.C.

Em o NT, com exceção de sete cartas comprovadamente autênticas de Paulo (Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, 1 Tessalonicenses, Filipenses e Filêmon), os "autores", como Mateus, João, Lucas etc são atribuições posteriores da tradição. "Assim, o primeiro evangelho canônico não deveria chamar-se Evangelho de Mateus (designação essa que lhe foi dada a posteriori, por critérios extrínsecos aos da redação propriamente dita), mas 'Livro da origem de Jesus Cristo' (de suas primeiras palavras: Bíblos genéseos Iesou Christou); e a última obra da Bíblia cristã, o Apocalipse de João, deveria chamar-se: 'Revelação de Jesus Cristo' (conforme suas primeiras palavras: Apokálypsis Iesou Christou).

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13.12.08

Samarica Parteira

- Oi sertão!
- Ooi!
- Sertão d' Capitão Barbino! Sertão dos caba valente...
- Tá falando com ele!...
- ...e dos caba frouxo também.
-...já num tô dento.
- Há, há, há... [risos]
- sertão das mulhé bonita...
– ôoopa
- ...e dos caba fei' também ha, ha
- ...há, há, há... [risos]

- Lula!
- Pronto patrão.
- Monte na bestinha melada e risque. Vá ligeiro buscar Samarica parteira que Juvita já tá com dô de menino.

Ah, menino! Quando eu já ia riscando, Capitão Barbino ainda deu a última instrução:
- Olha, Lula, vou cuspi no chão, hein?! Tu tem que vortá antes do cuspe secá!
Foi a maior carreira que eu dei na minha vida. A eguinha tava miada.

Piriri piriri piriri piriri piriri piriri piriri
uma cancela: nheeeiim ... pá...
Piriri piriri piriri piriri piriri piriri
outra cancela: nheeeiim... pá!
Piriri piriri piriri pir... êpa !
Cancela como o diabo nesse sertão: nheeeiim... pá!
Piriri piriri piriri piriri
Um lajedo: patatac patatac patatac patatac patatac . Saí por fora !
Piriri piriri piriri piriri piriri piriri piriri piriri
Uma lagoa, lagoão: bluu bluu, oi oi, kik' k' - a saparia tava cantando.

Aha! Ah menino! Na velocidade que eu vinha essa égua deu uma freada tão danada na beirada dessa lagoa, minha cabeça foi junto com a dela!... e o sapo gritou lá de dentro d'água:
- ói, ói, ói ele agora quaje cai!

... Sapequei a espora pro suvaco no vazi' dessa égua, ela se jogou n'água parecia uma jangada cearense: [bluu bluu, oi oi, kik' k'] Tchi, tchi, tchi.
Saí por fora.

Piriri piriri piriri piriri piriri piriri piriri
Outra cancela: nheeeiim... pá!
piriri piriri piriri piriri piriri piriri

Um rancho, rancho de pobe...
- Au au!
Cachorro de pobe, cachorro de pobe late fino...
- Tá me estranhan'o cruvina?
Era cruvina mermo. Balançô o rabo. Não sei porque cachorro de pobe tem sempre nome de peixe: é cruvina, traíra, piaba, matrinxã, baleia, piranha.
Há! Maguinho mas caçadozinh' como o diabo!
Cachorro de rico é gooordo, num caça nada, rabo grosso, só vive dormindo. Há há ... num presta prá nada, só presta prá bufar, agora o nome é bonito: é white, flike, rex, whiski, jumm.
Há! Cachorro de pobe é ximbica!

- Samarica, ooooh, Samarica parteeeeira!

Qual o quê, aquelas hora no sertão, meu fi', só responde s'a gente dê o prefixo:
- Louvado seja nosso senhor J'us Cristo!
- Para sempre seja Deus louvado.

- Samarica, é Lula... Capitão Barbino mandou vê a senhora que Dona Juvita já tá com dô de menino.
- Essas hora, Lula?
- Nesse instante, Capitão Barbino cuspiu no chão, eu tem que vortá antes do cuspe secá.

Peguei o cavalo véi de Samarica que comia no murturo ? Todo cavalo de parteira é danado prá comer no murturo, não sei porque. Botei a cela no lombo desse cavalo e acochei a cia peguei a véia joguei em riba, quase que ela imbica p'outa banda.

- Vamos s'imbora Samarica que eu tô avexado!
- Vamo fazê um negócio Lula? Meu cavalin' é mago, sua eguinha é gorda, eu vou na frente.
- Que é que há Samarica, prá gente num chegá hoje? Já viu cavalo andar na frente de égua, Samarica? Vamo s'imbora que eu tô avexado!!

Piriri tic tic piriri tic tic piriri tic tic
nheeeiim... pá!
Piriri tic tic piriri tic tic
bluu oi oi bluu oi, uu, uu

- ói, ói, ói ele já voltoooou!

Saí por fora.

Piriri tic tic piriri tic tic piriri tic tic piriri tic tic
Patateco teco teco, patateco teco teco, patateco teco teco

Saí por fora da pedreira

Piriri piriri tic tic piriri tic tic
nheeeiim... pá !
Piriri tic tic piriri tic tic piriri tic tic
nheeeiim... pá !
Piriri tic tic piriri tic tic piriri tic tic
nheeeiim... pá!
Piriri piriri tic tic piriri tic tic

- Uu uu.

- Tá me estranhando, Nero? Capitão Barbino, Samarica chegou.

- Samarica chegou!!

Samarica sartou do cavalo véi embaixo, cumprimentou o Capitão, entrou prá camarinha, vestiu o vestido verde e amerelo, padrão nacioná, amarrou a cabeça c'um pano e foi dando as instrução:

- Acende um incenso. Boa noite, D. Juvita.
- Ai, Samarica, que dô !
- É assim mermo, minha fi'a, aproveite a dô. Chama as muié dessa casa, p'a rezá a oração de São Reimundo, que esse cristão vem ao mundo nesse instante. B'a noite, cumade Tota.
- B'a noite, Samarica.
- B'a noite, cumade Gerolina.
- B'a noite, Samarica.
- B'a noite, cumade Toinha.
- B'a noite, Samarica.
- B'a noite, cumade Zefa.
- B'a noite, Samarica.
- Vosmecês sabe a oração de São Reimundo?
- Nós sabe.
- Ah Sabe, né? Pois vão rezando aí, já viu??

[vozes rezando]

- Capitão Barbiiino! Capitão Barbino tem fumo de Arapiraca? Me dê uma capinha pr' ela mastigar. Pegue D. Juvita, mastigue essa capinha de fumo e não se incomode. É do bom! Aguenta nas oração, muié! [vozes rezando] Mastiga o fumo, D. Juvita... Capitão Barbino, tem cibola do Cabrobró?
- Ai Samarica! Cebola não, que eu espirro.
- Pois é prá espirrar mesmo minha fi'a, ajuda.
- Ui.
- Aproveite a dor, minha fi'a. Aguenta nas oração, muié. [vozes rezando] Mastigue o fumo D. Juvita.
- Capitão Barbiiino, bote uma faca fria na ponta do dedão do pé dela, bote. Mastigue o fumo, D. Juvita. Aguenta nas oração, muié. [vozes rezando alto].
- Ai Samarica, se eu soubesse que era assim, eu num tinha casado com o diabo desse véi macho.
- Pois é assim merm' minha fi'a, vosmecê casou com o vein' pensando que ela num era de nada? Agora cumpra seu dever, minha fi'a. Desde que o mundo é muundo, que a muié tem que passar por esse pedacinh'. Ai, que saudade! Aguenta nas oração, muié! [vozes rezando alto].Mastigue o fumo, D. Juvita.
- Ai, que dô!
- Aproveite a dô, minha fi'a. Dê uma garrafa pr' ela soprá, dê. Ô, muié, hein? Essa é a oração de S. Reimundo, mermo?
- É..é [muitas vozes].
- Vosmecês num sabe outra oração?
- Nós num sabe... [muitas vozes].
- Uma oração mais forte que essa, vocês num têm?
- Tem não, tem não, essa é boa [muitas vozes]
- Pois deixe comigo, deixe comigo, eu vou rezar uma oração aqui, que se ele num nascer, ele num tá nem cum diabo de num nascer: "Sant' Antoin pequenino, mansadô de burro brabo, fazei nascer esse menino, com mil e seiscentos diabo!"
[choro de criança]

- Nasceu e é menino homem!
- E é macho!
- Ah, se é menino homem, olha se é? Venha vê os documento dele! E essa voz!

Capitão Barbino foi lá detrás da porta, pegou o bacamarte que tava guardado a mais de 8 dia, chegou no terreiro, destambocou no oco do mundo, deu um tiro tão danado, que lascou o cano. Samarica dixe:

- Lascou, Capitão?
- Lascou, Samarica. É mas em redor de 7 légua, não tem fi' duma égua que num tenha escutado. Prepare aí a meladinha, ah, prepare a meladinha, que o nome do menino... é Bastião.

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21.9.08

Lei Seca

Cientistas japoneses garantem que espremer um pouco de suco de limão dentro da vagina antes do sexo, pode matar os espermatozóides, tornando-se um contraceptivo barato e simples.
Assim, como somos brasileiros, juntando o útil ao agradável, adicione um pouco de açúcar, gelo e pinga na hora da relação sexual e, usando o pênis como socador, você terá um novo tipo de caipirinha: A caipixota, caipireca ou caipiceta. Os mais refinados dão-lhe o nome de caipigina e se utilizam de canudinho.
Agora muita atenção...

Se chupar, não dirija!

6.9.08

AS ROSAS DO CUME

Laurindo Rabelo:


No cume da minha serra

Eu plantei uma roseira,

Quanto mais as rosas brotam

Tanto mais o cume cheira.


À tarde, quando o sol posto,

E o vento o cume adeja,

Vem travessa borboleta,

E as rosas do cume beija.


No tempo das invernadas,

Que as plantas do cume lavam,

Quanto mais molhadas eram

Tanto mais no cume davam


Mas se as águas vêm correntes,

E o sujo do cume limpam,

Os botões do cume abrem,

As rosas do cume grimpam.


Tenho pois certeza agora

Que no tempo de tal rega,

Arbusto por mais cheiroso

Plantado no cume pega.


Ah! Porém o sol brilhante

Seca logo a catadupa;

O calor que a terra abrasa

As águas do cume chupa!

27.6.08

O Matuto no Cinema

(Jessier Quirino)
E o matuto, rapaz...
Anafalbeto de pai e mãe... e parteira
E sai do sertão pra capital
pra assistir um filme estrangeiro legendado
quando ele volta pro sertão,
mas ele num conta o filme todinho?

"má rapai
eu fui lá na capitá rapai
eu assisti um filme altamente internacioná
pense num filme internacioná!
e tem uma coisa: um filme mafioso...
um fime mafioso...
Ói tinha dois atista:
tinha o atista que sofria e o atista que salvava.
Meu cumpadi
o atista que sufria: pense num cabra corajoso!
Rapai, o caba num tinha medo de nada não rapai!
Rapaz, os bandido!
os bandido pirigoso que só buchada azeda!
invocado que só um fiscal de gafiera
sério que nem um porco mijano!
tinha o dedo da grussura de um cabo de foimão!
amarraro o atista com imbira!
e tem uma coisa: imbira dos Estado Zunido,
num tem quem se solte não rapaiz!
Amarraro o atista com imbira,
butaro o caba sentado a força numa cadera
ai chego o bandido, buto o dedo na cara do atista e
disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá, num
sei que lá, num sei que lá.
Tá pensano que atista teve medo rapaiz?
O atista amarrado com imbira rapai, teve que ouvi
tudinho,
mas muito do tranquili, olhô pa cara do bandido assim
e disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá o quê
mermão???
mas rapaiz...esse bandido inchô feito um cururu no
sal, num sabe?
isfregô o dedo na cara dele assim e disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá, num
sei que lá, seu fila da puta!!!
Tu tá pensano que o atista teve medo?
oxe, amarrado com imbira, do jeito que tava,
ficô muito do tranquili, olhô assim pro vbandido e
disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá o
carai!!!
Mas meu cumpadi, esse bandido pegô um ar, pense numa
pegada de ar!
MAs raái, foi uma pegada de ar tão mudida do poico!
ai puxô uma chibata feita de virola de pneu de
caminhão, num sabe,
mais cumprida de que uma língua de manicure,
deu-lhe uma chibatada tão aparetada a um coice de
besta parida,
que ficô iscrito assim da taba dos quexo pa porta da
orlha do individuo:
FIRESTONE
eu sei que nessa hora, no mei dos bandido,
tinha um que era do time do atista, rapai
do time da gente, num sabe?
e ele tava camuflado feito rapariga de pastô:
num tinha quem desconfiasse, rapaiz!
camuflado la por dento, e ele tinha um relógio, puxado
pa telefone,
ai ele foi prum pé de parede cum relógio dele
aí passô o bizu pa puliça que tava lá em baixo
ele pégô o relógio e disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá, num
sei que lá, num sei que lá,
contô tudinho à puliça
a puliça lá em baxo nos carro uvindo tudo pelos radio
e a puliça dos estado zunido, num se veste de puliça
não!
se veste de adevogado!
Aí a puliça dento dos carro só fez pegá o rádio
e chamá os carro tudim dos estado zunido rapaiz:
acunhe, acunhe, acunhe, acunhe, todos os carro
acunhe, que o negocio é serio,
acunhe, acunhe, acunhe, acunhe,
aí os carro acunharo,os carro acunharo, acunharo
aí era mais carro em cima do prédio, de quê romero em
cima de Pade Ciço
o prédio, rapai era um prédio grande,
tinha uns 2 ou 3 andá,
ou era um colégio de frera, ou era uma prefeitura
eu sei que num tinha quem entrasse:
um prédio todo de vrido, infeitado feito pintiadera de
rapariga, num sabe?
aí a puliça tome corda, tome corda, tome corda, tome
corda,
quando a gente pensava que era a puliça que ia subi
por fora do predio
pra salvá o atista,
aí veio o momento mais arrepiadô do filme, rapaiz!
foi quando chegô o atista principal, o atista
salvadô!
e ele vêi num avião daquele,
daquele avião que tem uma penera em cima, num sabe?
aí o avião vei
e o avião num vuava não: era parado, viu!
o avião ficô parado em cima da prefeitura,
pela capota de vrido a gente já via o atista, rapaiz
o atista forte com os peitão,
2 cinturão de bala, uma ispingarda da grussura dum
cano de esgoto, rapai,
aí o atista fico assim na porta do avião
Ó o nome do atista: Arnô Saijinegue!
agora, num é esses arnô saijinegue do sertão,
que dá no cu de todo mundo não!
é Arnô Saijinegue importado,
ou é da Chequilováquia, ou é da Bolívia, tá
entendendo?
Eu sei que o Arnô Saijinegue ficô9 na porta do avião
aí o chofer do avião olhô pra ele e disse:
acunhe! Pode pulá!
ai ele pulô la de cima, pulô la de cima, bateu no
telhado, furô a laje,
bateu mermo no jugá onde o atista tava preso com o s
bandido,
pego os bandido tudo desprevinido, comendo cuzcuz com
leite, rapaiz,
eu sei que nessa hora, o atista pegô a ispingarda
disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá,
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá,
ói ele matô tudinho!
aí apariceu mais bandido, e foi briga de sê midida a
metro!!
ele deu um tabefe no cor da orelha dum caba lá chamado
Mané Capado,
que ele borbuletô uns 2 palmo e caiu no chão feito uma
jaca mole
aí eve um bandido, rapaiz,
que homilhô o atista com uma dedada aonde as costa
muda de nome.
Meu cumpadi, esse homi ofendido na região glútea virô
uma fera
e entre a rapideiz da dedada e a imediatidade do êpa,
deu-lhe um berro nas oiça do sujeito que iscurrego na
froxura e caiu sentado.
Nessa hora, meu cumpadi, o atista partiu pra cima
dele
com um gênio de 150 siri dento de uma lata de
querosene,
deu-le um sopapo no serrote dos dente,
que chuveu canino, molar, e incisivo, por 3 dia no
sítio Boca Funda.
aí nessa hora, meu cumpadi, o bandido principal saiu
num derrapo de velocidade,
ai o atistao atista deu-lhe um chuvaréu de bala, meu
cumpadi,
que a gente teve que se abaxá dento do cinema,
aquelas letrinha que passa lá no filme ele derrubô
umas 140,
e eu ainda peguei umas 4: taqui pra você vê!!!

16.5.08

Same Mistake (James Blunt)

Tradução:
O mesmo erro.

Enquanto me reviro em meus lençóis
E mais uma vez não consigo dormir
Caminhar, abrir a porta e sobre a rua
Olhar as estrelas abaixo dos meus pés
Recordar os justos que tratei injustamente
Assim vou eu
Olá, olá.

Não há lugar que não posso ir
Minha mente está enlameada, mas
Meu coração e pesado e ele mostra
Eu perco a trilha que me perde
Assim vou eu

E assim eu mandei alguns homens à luta
E um dos mortos voltava a noite
Disse:"Você já viu meu inimigo?"
Disse que "ele olhou apenas como eu"
Assim eu saí para me cortar
E aqui vou eu
Eu não estou pedindo por uma segunda chance
Eu estou gritando com toda a minha voz
Me dê a razão, mas não me dê escolha
Porque eu farei apenas o mesmo erro novamente

E talvez um dia nós nos encontremos
E iremos conversar e não somente falar
Não compre promessas porque eu não as cumpro
E minha reflexão me incomoda
E aqui vou eu
Eu não estou pedindo por uma segunda chance
Eu estou gritando com toda a minha voz
Me dê a razão, mas não me dê escolha
Porque eu farei apenas o mesmo erro novamente

...Enquanto eu me reviro nos meus lençóis
e mais uma vez não consigo dormir...
Caminhar, abrir a porta e sobre a rua
olhar as estrelas...

olhar as estrelas abaixo dos meus pés.
E eu pergunto,
Aonde não me saí mal.