4.2.06

A piscadela da diaba

[ Oswaldo Martins]

1

em termos chulos, carmila,
eu lhe diria depois um foda-se
mas querer sentir o caralho
entre tuas coxas
me faz calar a boca

2

quem ávido a cona encaralha,
não conhece as manhas
da arte

os óleos santos que umedecem
preparam as frestas, os cheiros,
e o volume da pica

para essas bocas chupadoras
que lambuzam e viciam
o rego

onde

na ante sala da foda
se dedicam os mestres
trepadores.

3

na sua boca
carnuda
a língua além
desencadeava

licores

e da sua xoxota
molhada

que a perna
de joelhos
sustentava

escorriam prazer
e baba

4

tua bunda sobre
os calcanhares
sentada

é como uma taça
emborcada

onde bebo
deitado

6 comentários:

Anônimo disse...

Que nojo.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Bato punheta todo dia lendo esse poema

Anônimo disse...

Gozo litros cm esse poema

Anônimo disse...

Morre valdo, silêncio, scutah