25.7.04

O Apóstolo Paulo era um gay enrustido

"As razões para a conversão de Paulo merecem uma explanação aqui. Saulo, o judeu antes da conversão, era um homem que se odiava intensamente. Ele não nos conta os motivos do ódio, mas de vez em quando, se descreve como sendo um pecador muito além de qualquer redenção possível. Um homem condenado aos olhos de Deus. Um homem indubitavelmente destinado ao inferno, e não havia nada que ele mesmo pudesse fazer a esse respeito, principalmente porque seus próprios "membros" se recusavam a cooperar. Não é sua perseguição aos cristãos que gera o ódio a si mesmo, é justamente o contrário. Algo perturbava muito Paulo. E esse algo esta definitivamente ligado a seu comportamento pessoal porque ele se intitula um grande pecador.

No decorrer dos séculos, muitas sugestões foram apresentadas para explicar esse auto ódio. Poucas são realmente convincentes. Todas parecem ter problemas sérios - com exceção de uma: a sugestão que Paulo era um homossexual enrustido. O homossexualismo não era amplamente condenado nesta região na época, mesmo assim podia ter sido uma interpretação pessoal sua das proibições em levítico que o levou a considerar-se um pecador por ser homossexual. Entretanto, quando ele passa pela sua conversão, percebe que pela graça de Deus, seu homossexualismo não importa mais, pois Deus ama todos igualmente. Digo isso depois de ter lido as referências no Novo Testamento nas quais Paulo fala de seu desamor e vergonha: suas palavras são profunda e surpreendentemente semelhantes às de outros homossexuais criados num ambiente cristão. Somente esta teoria explicaria todos os aspectos estranhos das atitudes de Paulo em relação à sexualidade - a tendência a um grau monástico de castidade, sua misoginia extrema (ver 1Coríntios 07:01, 07:27), o fato dele ter permanecido solteiro e ter incentivado outros a fazerem o mesmo, e as discussões freqüentes sobre o fato dos membros do seu corpo não cooperarem com seus objetivos espirituais, e seu desespero por não conseguir efetuar as mudanças que gostaria. Todas essas evidências corroboram a teoria do homossexualismo reprimido de Paulo. As outras teorias não explicam nem a metade de suas idiossincrasias.

Tenho que admitir, entretanto que não existe nenhuma evidência factual do homossexualismo de Paulo. A evidência é circunstancial, como a maioria das evidências aceita pela escolástica bíblica. Acusaram-me de ter incluído essa teoria porque ela incomoda os cristãos. Isto não é verdade. Eu a incluí porque, em primeiro lugar ela se encaixa com as provas mais que qualquer outra, e em segundo, porque os escritos de Paulo sobre esse assunto a corroboram mais ainda. Tudo realmente se encaixa. Faz sentido dentro do contexto. Pessoalmente, não me importo nem um pouco se Paulo era ou não homossexual; simplesmente tento achar uma teoria que melhor se encaixa com os fatos, e até o presente momento nenhuma se encaixa melhor. Se o leitor tiver uma melhor, estou mais que disposto a ouvi-lo. A busca pela verdade é a busca pelas evidências que mais se encaixam com os fatos e não as menos controversas, portanto se cristãos gostam ou não da teoria, ou se o autor é ou não gay, é totalmente irrelevante.

Se esta teoria for verdadeira, todo o alicerce do cristianismo se baseia no desamor ou auto ódio de um homossexual enrustido, incapaz de mudar a si próprio ou achar salvação autônoma, encontrando-a somente pela graça de Deus. Se essa teoria for verdadeira, tentem imaginar como a história do mundo teria sido diferente se Paulo não tivesse nascido gay e tivesse passado pelo auto ódio resultante de sua condição natural de nascimento.

Paulo fala, então, a partir da perspectiva de um cristão padecendo de um desamor crônico. Isso antes de virar um mito. Ele prega as doutrinas que irão praticamente moldar o cristianismo nos séculos vindouros, mas nada fala sobre os milagres que certamente promoveriam a fé ou dos detalhes da vida de Jesus que um evangelista naturalmente usaria para converter. Ele não fez isso porque na verdade essas histórias ainda não existiam. Elas só surgiriam depois, quando os evangelhos foram escritos."

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3 comentários:

Anônimo disse...

Paulo pertenceu ao Sinédrio (Espécie de Tribunal Romano na época de Cristo), no qual somente homens casados poderiam fazer parte...portanto ele tornou-se um celibatário, mais tarde, devido o seu casamento não ter dado certo(certamente sua mulher não se converteu ao cristianismo, gerando assim dezavensas). Quando Paulo fala no livro de corintios acerca do casamento, fala como alguém que já viveu a experiencia de ser casado e não de alguém que nunca casou. Como poderia ele falar acerca de casamento sem nunca ter sido casado? Seria inadimissível naquela sociedade patriarcal...portanto meu querido , antes de falar asneiras sobre assuntos do qual vc desconhece...estude e pesquise um pouco mais...abraço!

Unknown disse...

Não achei nenhuma asneira.

letras disse...

O que tem de homosexual casado com filhos, enganado suas esposas e filhos por conta da culpa e vergonha cristã